Energia nuclear em projetos de IA
IA no Nobel / A Síndrome de Frankenstein na Era da IA / Visitantes de museu podem conversar com dodôs e mais
IA Stack desta semana:
IA no Nobel
Energia nuclear em projetos de IA
A Síndrome de Frankenstein na Era da Inteligência Artificial
Visitantes de museu podem conversar com dodôs
Dica do dia: Casos de uso para o ChatGPT facilitar a análise de dados complexos
Tempo de leitura: 5 minutos
🎖️ IA no Nobel
O anúncio do Prêmio Nobel de 2024 foi surpreendente. Isso porque a IA apareceu em 2 das 6 categorias: Química e Física. Os cientistas usaram ferramentas da Física para encontrar padrões nas informações e construir métodos que ajudaram a estabelecer a base para o aprendizado de máquina. John Hopfield criou uma estrutura que pode armazenar e reconstruir informações, e Geoffrey Hinton inventou um método que pode descobrir propriedades em dados de forma independente e que se tornou importante para as redes neurais.
O Nobel de Química foi sobre proteínas. David Baker teve sucesso ao construir tipos inteiramente novos de proteínas e, assim, aprendeu a dominar os blocos de construção da vida. Demis Hassabis e John Jumper desenvolveram um modelo de IA para resolver o problema de prever estruturas complexas de quase todas as proteínas conhecidas.
⚛️ Energia nuclear em projetos de IA
O Google firmou um acordo pioneiro para comprar energia nuclear de pequenos reatores modulares da Kairos Power, com o objetivo de acelerar a transição para energia limpa nos EUA. O primeiro reator deve estar operacional até 2030, com mais implantações previstas até 2035, fornecendo até 500 MW de energia limpa e constante para as redes elétricas. Essa iniciativa complementa o uso de renováveis, como solar e eólica, e ajuda a cumprir metas de carbono zero.
A nova geração de reatores nucleares é mais segura e de construção mais rápida, com impacto econômico positivo, incluindo a criação de empregos. A Kairos Power utiliza um sistema de resfriamento de sal fundido e um combustível cerâmico, oferecendo maior eficiência e segurança. Esse processo de desenvolvimento iterativo permitirá melhorias contínuas antes da implantação comercial em larga escala, beneficiando o Google e as comunidades que terão acesso à energia nuclear acessível e limpa.
🧌 A Síndrome de Frankenstein na Era da Inteligência Artificial
O artigo de Ricardo Cappra, publicado no blog da MIT, explora a "síndrome de Frankenstein", um conceito que descreve o medo e a desconfiança em relação a tecnologias que parecem escapar do controle humano, inspirado no romance Frankenstein, de Mary Shelley. Esse temor é intensificado com o avanço de tecnologias como a IA, comparada ao "monstro" moderno que provoca incerteza e alienação. Exemplos contemporâneos incluem deepfakes, vigilância estatal e automação no mercado de trabalho, que geram preocupações sobre manipulação, controle e desigualdade social.
A síndrome reflete o medo de uma tecnologia que pode ultrapassar seus criadores e marginalizar aqueles que não a entendem, criando uma barreira entre quem domina essas ferramentas e quem as teme. Para superar esse cenário, o artigo defende a democratização da educação tecnológica, permitindo que mais pessoas compreendam e controlem as inovações, evitando que se tornem os "monstros" de nosso tempo.
🦤 Visitantes de museu terão bate-papos de IA com dodô e outros animais extintos
O Museu de Zoologia da Universidade de Cambridge escolheu 13 espécies para os diálogos usando IA. Para isso, os visitantes escanearão um código para iniciar a conversa, que pode ser de texto ou voz, em mais de 20 idiomas.
A exposição inclui o extinto dodô, o narval e a baleia-azul, um panda vermelho, uma barata preservada, o coral-cérebro, a borboleta almirante vermelha, a taxidermia de huia (uma ave extinta), um ornitorrinco liofilizado, um esqueleto fóssil de preguiça gigante, um crânio e chifres de veado gigante, uma taxidermia de pato selvagem e um Ichthyostega (um ancestral dos animais com quatro patas).
A iniciativa é uma colaboração com a empresa Nature Perspectives, que usa IA para ajudar instituições a envolver o público, aproveitando o conhecimento científico. Isso poderia fortalecer a conexão com o mundo natural e reverter a apatia em relação à perda de biodiversidade.
💡Dica da semana: Casos de uso para o ChatGPT facilitar a análise de dados complexos
Analise os dados de {vendas} de uma {pesquisa}, calculando a porcentagem de {pessoas} que {realizaram} em relação a {essa variável}, a fim de identificar {tendências}.
Analise os dados de {vendas} de uma {empresa} divididos por {região}. Calcule a porcentagem de participação de cada {região} no total de {vendas} e identifique qual {região} teve o maior {crescimento} em relação ao {período anterior}.
Examine os dados de uma {pesquisa de satisfação do cliente} e calcule a porcentagem de {respostas positivas, neutras e negativas}. Crie uma análise mostrando como esses resultados se distribuem entre {diferentes grupos demográficos}.
Analise os dados de {desempenho acadêmico} de uma {escola}, calculando a porcentagem de {alunos} que {atingiram, excederam ou ficaram abaixo da média} {em cada disciplina}. Compare os resultados entre diferentes {turmas e anos}.
Compare os dados de taxas de {conversão} de um {site de e-commerce} {antes e depois de uma mudança} no {layout}. Calcule a porcentagem de {aumento} ou {diminuição} na taxa de {conversão} e identifique quais {páginas} contribuíram mais para essa variação.
Calcule a porcentagem de {saída} de {funcionários} em cada {departamento} e compare com o período anterior para identificar {tendências} ou {áreas de preocupação}.
Obrigada pela leitura, até a próxima. 👋